Um ouvidor do governo de Nova Gales do Sul, estado australiano onde fica Sydney, vai acompanhar a investigação da morte do brasileiro Roberto Laudisio Curti, de 21 anos. O estudante cursava aulas de inglês na cidade australiana há pouco mais de seis meses.
Curti foi repetidamente agredido no domingo (18/03) com uma arma de taser, que dispara cargas elétricas. Policiais que o perseguiram após uma denúncia de furto disseram que ele resistiu à prisão, apesar de câmeras internas de uma loja mostrarem o brasileiro recebendo as descargas elétricas no chão.
O ouvidor nomeado pelo governo do Estado é Bruce Barbour, de acordo com a imprensa australiana. “Todas as questões relacionadas ao envolvimento da polícia neste incidente estarão sujeitas à análise pelo meu gabinete”, disse Barbour.
O secretário Estadual de Segurança Pública de Nova Gales do Sul, Mike Gallacher, afirmou que o ouvidor vai esclarecer as dúvidas sobre o uso de tasers pela polícia, algo que vem sendo motivo de discussões desde a morte do brasileiro
“Para que a polícia na linha de frente tenha confiança no uso do taser, a comunidade deve ter certeza de que tal uso é feito de modo responsável, e um acompanhamento independente desta investigação vai fazer exatamente isto”, afirmou Gallacher em uma declaração conjunta com o comissário da Polícia Andrew Scipione.
“O Departamento de Homicídios está investigando as circunstâncias da morte do homem, incluindo o uso de opções táticas da polícia, e toda a informação será fornecida para os legistas de Nova Gales do Sul”, acrescentou Scipione.
O jornal australiano Sydney Morning Herald afirma que a polícia de Nova Gales do Sul pode ter desrespeitado as regras de uso de armas de taser no caso da morte do brasileiro.
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