O terremoto de 8,9 graus na escala Ritcher que atingiu o Japão na madrugada de hoje (11/03) colocou em estado de alerta alguns países da América Latina que são banhados pelo Oceano Pacífico.
No Equador, o presidente Rafael Correa anunciou que seu país está em estado de exceção por causa do risco “iminente” de maremoto, especialmente nas Ilhas Galápagos. A norma, emitida pelo mandatário, pede a evacuação da população das zonas mais expostas.
A chegada do maremoto está prevista para as 17h30 no horário local (19h30, no horário de Brasília) na região insular, a cerca de mil quilômetros da costa do Oceano Pacífico, e duas horas mais tarde no resto do país.
Durante a coletiva de imprensa, Correa tranquilizou a população garantindo que há tempo “suficiente” para abrigar-se em zonas altas.
A Marinha do Peru também confirmou o risco de maremoto em sua costa. No entanto, o cálculo feito pelo órgão é de que as ondas só atinjam por volta das 19h33 no horário local (21h30 no horário de Brasília).
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Em El Salvador, o ministro do Interior, Humberto Centeno, anunciou a suspensão das aulas nas instituições de ensino da costa do Pacífico, como prevenção pelo risco de tsunami.
O comandante da Marinha do Chile, Edmundo González, afirmou que “não podemos descartar absolutamente nada” ao analisar as consequências que o terremoto no Japão podem causar no país.
González pediu calma à população porque “há tempo para reagir” diante de um tsunami que possa chegar às costas chilenas.
O comandante Claudio Montenegro, governador marítimo da Ilha de Páscoa, que pertence ao Chile, anunciou que os habitantes serão evacuados até uma área alta do aeroporto de Mataveri.
As autoridades colombianas também se manifestaram e afirmaram que manterão um controle constante sobre o litoral Pacífico. Além disso, emitiram um alerta preventivo, sem, no entanto, nenhuma ordem de evacuação.
A Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos informou que o alerta de risco de maremotos se estende por toda a costa americana, o que inclui a América do Norte, América Central e América do Sul.
De acordo com o órgão norte-americano, Canadá, Chile e México seriam os primeiros atingidos pelas ondas, seguidos por Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Honduras e Nicarágua. Depois disso, Panamá, Colômbia e Equador. Peru e Chile seriam os últimos a serem alcançados.
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