O conselho do FMI (Fundo Monetário Internacional) aumentou o poder de votação de grandes economias emergentes e tornou a China a terceira maior voz do organismo credor, com um salto de participação, saindo de 2,9% e passando a ter 6,4%. O país se posiciona agora atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, e passa à frente de Alemanha, França e Reino Unido.
Com a mudança, o Brasil ascende sete posições e chega ao 10º posto em relação aos países de mais influência no FMI, passando a ter cota de 2,3%, frente ao 1,4% anterior. Já o México, outro beneficiado saltou de 19º para 14º, saindo de 1,2% para 1,8%.
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'Esse acordo histórico é a reforma de governança mais fundamental dos 65 anos de história do fundo e a maior mudança de influência em favor do mercado emergente e dos países em desenvolvimento para reconhecer seu papel crescente na economia global', afirmou o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, em entrevista coletiva.
Sob o acordo, aprovado primeiramente pelos ministros de Finanças do G20 na Coreia do Sul no mês passado, seis por cento das cotas de votação do FMI serão transferidos das economias industrializadas para o 'dinâmico' mercado emergente.
As economias emergentes têm lentamente ganhado influência no FMI, mas a decisão de sexta-feira é até o momento a mais significativa e corresponde a uma reforma da ordem econômica mundial estabelecida quando o órgão foi criado, após a Segunda Guerra Mundial.
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