O papa Bento XVI pediu nesta quarta-feira (17/11) a libertação de Asia Bibi, uma cristã paquistanesa de 45 anos condenada à morte pela acusação de ter insultado o profeta Maomé.
Diante de mais de 30 mil pessoas que assistiram na praça de São Pedro do Vaticano à audiência pública das quartas-feiras, o Pontífice expressou “grande preocupação” com a situação dos cristãos no Paquistão, país de maioria muçulmana.
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Bento XVI disse que os cristãos paquistaneses são vítimas de violência e discriminação. “Quero expressar minha proximidade e solidariedade espiritual à senhora Asia Bibi e a seus familiares”, afirmou o papa. O pontífice expressou também solidariedade àqueles que estão em situações semelhantes.
Asia Bibi, mãe de cinco filhos, foi denunciada por um fundamentalista islâmico em junho de 2009, acusada de ter ofendido o profeta Maomé durante uma conversa com mulheres muçulmanas que haviam rejeitado beber água que a cristã tinha tocado, por considerá-la “impura”.
Ela foi detida após um grupo de muçulmanos assaltar sua casa, nos arredores de Lahore, e agredir seus filhos. Um tribunal paquistanês a condenou à morte por blasfêmia. Segundo a imprensa local, no julgamento, provou-se que a mulher nunca pronunciou insultos contra o profeta Maomé. Asia Bibi é a primeira mulher paquistanesa condenada à morte com base na severa lei existente sobre a blasfêmia.
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