O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nesta terça-feira (07/06) no Equador que os ataques da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Líbia são um crime. “É um crime o que está acontecendo na Líbia, um verdadeiro crime. Estão matando a torto e a direito. De maneira descarada, cínica, como poucas vezes se viu antes no mundo”, declarou o venezuelano durante uma visita ao balneário de Salinas para um encontro com o colega Rafael Correa.
“Em outra época, o império ianque invadia, mas poucas vezes se viu ou ouviu que bombardeara, um país para 'proteger os civis'. As bombas caem em todos: civis, crianças, inocentes, bairros, hospitais, escolas e universidades. O que estamos vendo é o cúmulo do cinismo imperial, da loucura imperial”, disse Chávez, que também acusou as potências ocidentais de provocar “desestabilizações” em vários países, como a Síria. Ele também lembrou as sanções impostas por Washington à companhia petrolífera venezuelana PDVSA, por vender gasolina ao Irã.
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Ele agradeceu aos governos que manifestaram solidariedade com a Venezuela após as sanções dos EUA e ressaltou que as supostas tentativas desestabilizadoras de Washington contra a Síria e outros países do Oriente Médio não poderão ser aplicadas na América do Sul. “Não vão conseguir desestabilizar nem a Venezuela, nem o Equador, nem a Bolívia e muito menos o Brasil ou a Argentina”, declarou o governante.
“Eles não podem com a força que nos dá a independência, a soberania e a liberdade”, acrescentou. Chávez revelou que, na reunião com Correa, além de revisar o estado dos convênios entre Equador e Venezuela, os dois líderes se propuseram a fortalecer a integração binacional, assim como a latino-americana. Segundo ele, o objetivo da integração é criar uma “região de paz, de democracia e de desenvolvimento humano”.
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