O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira (21/07) que os separatistas ucranianos e a Rússia são responsáveis pela segurança dos investigadores internacionais que tentam descobrir a causa da queda do avião da Malaysia Airlines, supostamente derrubado por um míssil na última quinta-feira.
Reprodução/White House
O presidente norte-americano, Barrack Obama, comenta a situação na Ucrânia nesta segunda-feira.
Em uma declaração nos jardins da Casa Branca, Obama também pediu que o presidente russo, Vladimir Putin, transforme o seu discurso a favor de uma investigação isenta em ações e que pressione os separatistas ucranianos a liberarem imediatamente o acesso dos investigadores ao local da tragédia.
Obama condenou a remoção de peças do avião do local do desastre e, indiretamente, afirmou que essa ação é de responsabilidade de grupos separatistas, que pretenderiam acabar com indícios que comprovem o seu envolvimento com o acidente.
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O líder norte-americano ainda afirmou que continua defendendo uma saída diplomática para a crise territorial ucraniana e pediu para que a Rússia deixasse de invadir com o seu Exército região fronteiriças do país europeu, além de patrocinar, treinar e doar armas aos separatistas. Obama ainda ameaçou aumentar as sanções econômicas que o seu governo já mantém contra a Rússia.
Cessar-fogo
Ainda nesta segunda-feira, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, ordenou um cessar-fogo em um raio de 40 quilômetros ao redor do local onde supostamente foi abatido há quatro dias o Boeing 777 da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo.
“Eu dei a ordem. Os militares ucranianos não devem fazer operações nem abrir fogo em um raio de 40 quilômetros a partir do local da tragédia”, disse o líder ucraniano após visitar a embaixada da Malásia em Kiev.
Por sua vez, Andrei Purguin, um dos líderes dos separatistas de Donetsk, região onde caiu o avião malaio, assegurou que “os milicianos garantiram a segurança na região da catástrofe desde o primeiro dia após o acidente”.