O CGN (Congresso Geral Nacional), nome do Parlamento líbio eleito em julho, aprovou nesta terça-feira (26/12) uma disposição que oficializa o isolamento político dos quadros que permaneceram fiéis ao regime de Muamar Kadafi (1969-2011).
Segundo a medida, os dirigentes que tiverem desempenhado cargos de responsabilidade durante o regime do ditador morto em outubro de 2011 não poderão voltar a ter essa condição. A resolução foi aprovada com o voto propício de 125 dos 200 membros do Parlamento.
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No entanto, a iniciativa deverá ainda ser tipificada como lei por uma comissão parlamentar, um trâmite que demorará várias semanas até sua promulgação, segundo fontes do Parlamento.
Nos últimos dias, ocorreram em várias cidades líbias manifestações que exigiam leis que excluíssem das atividades políticas qualquer pessoa que tenha participado do que foi colocado pelo CGN como “corrupção generalizada” ocorrida durante o regime anterior.