A principal força de oposição no México, o PRI (Partido Revolucionário Institucional), apresentou um projeto que visa “blindar” seus candidatos de qualquer aproximação com o narcotráfico.
O presidente da legenda, Pedro Joaquín Coldwell, disse que os pré-candidatos e candidatos do PRI “deverão cumprir uma série de requisitos para que se tenha conhecimento de que estão livres de acusações, investigações ou denúncias penais”.
A estratégia inclui até orientações de matemática e finanças, para que o crime organizado não consiga se envolver com o dinheiro e as doações de campanhas eleitorais.
Em uma coletiva de imprensa, Coldwell ressaltou que o governo federal tem se mostrado “preocupado” com a possibilidade da infiltração de carteis em comícios, “mas as ações realizadas até o momento são parciais e insuficientes” para conter o problema.
“As melhores práticas internacionais para evitar a corrupção, a delinquência e a lavagem de dinheiro recomendam a criação de unidades especializadas”, disse.
As próximas eleições no México serão realizadas em 1 de julho, quando será eleito o novo presidente, renovadas 500 cadeiras na Câmara dos Deputados e metade do Senado.
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