A passagem do furacão Irene pelos Estados Unidos, com ventos de 140 quilômetros por hora, já causou a morte de pelos menos seis pessoas em três estados, segundo as autoridades locais.
Na Virgínia, um dos primeiros estados atingidos pela tempestade, uma pessoa morreu depois que uma árvore caiu sobre o veículo em que estava. E um menino de 11 anos perdeu a vida em consequência da queda de uma árvore de grande porte sobre sua casa.
Na Flórida, um surfista morreu ao ser arrastado pela correnteza.
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Já Carolina do Norte, onde o Irene alcançou o continente às 7h30 do horário local (8h30 de Brasília), as autoridades confirmaram a morte de três pessoas: uma atingida por um tronco, outra em um acidente de trânsito e a terceira por um parada cardíaca quando pregava as janelas de sua casa.
Além disso, foram registrados danos em inúmeras infraestruturas de provisão elétrica, o que deixou um milhão de pessoas sem luz.
A maior parte da costa leste dos Estados Unidos, onde residem 65 milhões de pessoas, se encontra em estado de emergência diante da chegada do furacão “Irene”, que já obrigou dois milhões de pessoas a se deslocarem.
O Irene perdeu intensidade nesta noite ao reduzir seus ventos máximos para 130 quilômetros por hora em seu avanço rumo a Nova York, onde espera-se que chegue no domingo.
Irene se mantém como um ciclone de categoria 1, o menor valor na escala de intensidade Saffir-Simpson (de um a cinco), informou o NHC (Centro Nacional de Furacões) dos Estados Unidos, no boletim emitido às 18h (horário de Brasília) deste sábado.
“Está previsto que Irene permanecerá como furacão ao se deslocar próximo ou sobre o centro do litoral atlântico e que se aproxime do estado de New England. Quando tocar a terra novamente, se enfraquecerá até se tornar um ciclone pós-tropical no domingo à noite ou na segunda-feira”, previu o NHC.
Félix García, meteorologista do NHC, disse que Irene chegará a Nova York “entre o meio-dia e o entardecer do domingo”.
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