Pelo menos 40 policiais morreram nesta segunda-feira (06/06) em Yisr al Shagur, ao noroeste de Damasco, em uma emboscada e em ataques de “guerrilhas armadas”, informou a televisão estatal. Segundo a emissora, que antes tinha falado de 28 mortos, neste momento há conflito entre as forças governamentais e centenas de homens armados.
Oito dos falecidos são guardas que protegiam o edifício dos correios onde houve uma explosão causada por botijões de gás levados por homens armados.
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A emissora denunciou que os atacantes usavam os residentes como escudos humanos e que se refugiaram em algumas casas de onde disparam em militares e civis.
A televisão acrescentou que os moradores de Yisr al Shagur pedem socorro e intervenção imediata do Exército.
Por outro lado, o grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou a 45 os civis mortos desde sábado passado em Yisr al Shagur e em localidades próximas, em uma breve nota em seu site.
Durante este fim de semana, o município e outros próximos foram objeto de bombardeios por parte do Exército e de disparos de francoatiradores e das forças de segurança.
Os chamados Comitês Locais de Coordenação na Síria asseguraram no Facebook que houve divisões dentro do Exército e os serviços de segurança e que alguns desertores se refugiaram entre os moradores de Yisr al Shagur.
Essa ONG acrescentou que a localidade segue sitiada e que nesta segunda-feira seus habitantes permaneceram em suas casas para participar de uma greve geral.
Desde o início das revoltas em março, o regime sírio sustenta que por trás delas há “grupos terroristas” e se nega a reconhecer que as manifestações sejam conduzidas por cidadãos que exigem reformas democráticas.
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