Diversas personalidades e organizações internacionais condenaram o impeachment de Dilma Rousseff, aprovado nesta quarta-feira (31/08) no Senado, e manifestaram solidariedade à ex-presidente e ao povo brasileiros.
Pelo Twitter, as Avós da Praça de Maio, associação que reúne avós, mães e outros familiares de desaparecidos da ditadura militar argentina, enviaram sua solidariedade a Dilma e ao Brasil.
“Nosso abraço a Dilma Rousseff e a todo o povo brasileiro”, diz a mensagem.
Nuestro abrazo a #DilmaRousseff y a todo el pueblo brasileño.#ForaTemer pic.twitter.com/hOMHZXmYiR
— Abuelas Plaza Mayo (@abuelasdifusion) 31 de agosto de 2016
Para a ex-senadora e ativista colombiana Piedad Córdoba, a “'destituição’ de Dilma não é um ato jurídico, é um feito político da direita corrupta do Brasil. É um golpe de Estado”.
La “destitución” de @dilmabr no es un acto jurídico, es un hecho político de la derecha corrupta de Brasil. Es un golpe de estado.
— Piedad Córdoba Ruiz (@piedadcordoba) 31 de agosto de 2016
O analista político argentino Atilio Boron lançou em seu Twitter a pergunta “Quem matou a democracia no Brasil?”. Em seguida, publicou o link de um artigo onde comenta as possíveis consequências do impeachment para o país.
“Como ensina a experiência deste tipo de crimes em países como Paraguai e Honduras, o que invariavelmente vem logo depois dessas derrocadas é uma selvagem repressão para erradicar da face da terra qualquer tentativa de reconstrução democrática”, diz o texto.
¿Quién mató a la democracia en Brasil? Ensayo una respuesta en dimensión latinoamericana https://t.co/oDd7OVl27n pic.twitter.com/oxO9pSS4G5
— Atilio Boron (@atilioboron) 31 de agosto de 2016
O ativista argentino e Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel afirmou que a democracia “está de luto”.
“Querida Dilma Rousseff, a democracia está de luto mas nossa América está na luta contra o golpismo”, escreveu em seu Twitter.
Querida #DilmaRousseff, la #democracia está de luto pero Nuestra América está en la luta contra el golpismo.#Brasil pic.twitter.com/g8OSbHKD0v
— AdolfoPérez Esquivel (@PrensaPEsquivel) 31 de agosto de 2016
NULL
NULL
Reprodução Twitter / Avós da Praça de Maio
Avós da Praça de Maio publicaram foto em que Estela de Carlotto, líder da associação, abraça Dilma, em visita a Buenos Aires
A líder da coalizão peruana de esquerda Frente Ampla, Verónika Mendoza, disse que a destituição de Dilma, “sem provas”, é um “duro golpe contra a democracia”.
“O único que deve definir mandatos presidenciais é o povo brasileiro”, afirma a mensagem.
Destitución de @dilmabr sin pruebas es duro golpe a la democracia
El único que debe definir mandatos presidenciales es el pueblo brasileño— Verónika Mendoza (@Vero_Mendoza_F) 31 de agosto de 2016