A polícia da Itália deteve na noite de terça-feira (19/05) um marroquino de 22 anos suspeito de envolvimento no ataque que deixou 24 mortos em 18 de março no museu Bardo, na Tunísia.
EFE
Agentes de polícia mostram fotografia de Abdelmajid em entrevista a imprensa nesta manhã
Toul Abdelmajid foi preso na casa onde vivia com sua mãe e irmãos em Gaggiano, cidade na província de Milão, após chegar ao país europeu em uma embarcação com imigrantes. Ele estava sendo procurado pelas autoridades tunisianas com um alerta de captura internacional.
Segundo o chefe do departamento antiterrorismo da Polícia de Milão, Bruno Megale, as autoridades consideram que o marroquino participou da organização do atentado, bem como diretamente do ataque.
Abdelmajid é acusado de “homicídio voluntário, conspiração contra a segurança de Estado, sequestro de pessoas, adesão a grupos terroristas, participação em treinamentos para realizar atividades terroristas e atividade de recrutamento”, entre outros, afirmou Megale.
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Entenda o caso
No dia 18 de março, a capital Túnis foi alvo de um tiroteio que matou 24 pessoas, das quais, ao menos 18 turistas estrangeiros.
O ataque aconteceu durante a manhã, após dois homens armados saírem de uma mesquita localizada entre o Parlamento da Tunísia e o Museu do Bardo, onde fizeram disparos na direção de um ônibus com turistas. Na troca de tiros com policiais, os dois atiradores foram mortos.
Após o incidente, o Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado. O ato foi descrito pelos jihadistas como “uma abençoada invasão a um dos antros de infiéis”.
EFE/arquivo
Atentado comovou a Tunísia; diversos países condenaram o ataque, inclusive o Brasil