Os moradores de regiões polonesas atingidas pelas enchentes foram até os locais de votação hoje em veículos anfíbios e, embora muitos tenham perdido suas casas nas inundações, não quiseram perder a oportunidade de exercer seu direito ao voto nas eleições para presidente.
“Minha propriedade foi destruída. Mas, apesar disso, vou votar”, explicou uma moradora de um município do sudeste do país, uma das regiões mais afetadas pela cheia do rio Vístula durante as últimas semanas.
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As inundações, as piores dos últimos 160 anos, deixaram ao menos 24 mortos e causaram grandes perdas materiais.
A vontade de votar desses moradores é excepcional, em meio a um panorama geral de desinteresse e baixa participação, já que às 13h locais (8h, em Brasília) menos de 24% dos poloneses haviam votado, segundo a comissão eleitoral.
Dez candidatos concorrem ao pleito, embora só dois tenham possibilidades de vitória: o liberal Bronislaw Komorowski, que já é chefe de Estado interino, e o conservador Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do falecido presidente.
Se nenhum dos candidatos atingir hoje 50% dos votos, haverá segundo turno, o que deverá ocorrer no dia 4 de julho.
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