O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, indicou a ministra da Educação, María Fernanda Campo, ao cargo de prefeita de Bogotá, em substituição a Samuel Moreno Rojas.
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Rojas foi suspenso por três meses de seu cargo e de seu partido, o PDA (Polo Democrático Alternativo), após a Procuradoria Geral afastá-lo das funções de prefeito por irregularidades em contratos viários cometidas em sua gestão.
A Comissão de Ética e Garantias do PDA, de esquerda, argumentou que Rojas “está obrigado a cumprir com os princípios políticos, éticos e morais consagrados no status do Polo, e suas decisões afetam nosso partido”.
No dia anterior, após a Procuradoria determinar que ele se afastasse durante três meses do cargo para responder a um julgamento disciplinar, o PDA pediu ao prefeito afastado que renunciasse à Prefeitura para que respondesse às acusações individualmente.
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No entanto, Rojas negou-se a sair definitivamente do cargo, afirmando que enfrentaria o caso na Justiça para provar sua inocência.
Em seu lugar, o presidente colombiano indicou a ministra Campo, que permanecerá no cargo até que o PDA envie uma lista de candidatos para substituir Rojas durante os três meses de suspensão da Prefeitura.
“Acredito que Bogotá fica em boas mãos”, disse Santos, acrescentando que “o presidente e o governo estão mais do que dispostos a ajudar” a cidade.
Enquanto Campo permanecer na Prefeitura da capital colombiana, ela manterá suas atividades no Ministério da Educação e não deverá renunciar ao seu cargo, segundo informou a Presidência.
A Procuradoria decidiu afastar Rojas da Prefeitura enquanto o investiga por irregularidades em contratos para a execução de obras civis na capital e corrupção de funcionários, alguns dos quais já foram detidos.
O órgão detalhou que as investigações centram-se em três casos pontuais de obras públicas, que são os contratos da malha viária, a fase 3 da Transmilenio (empresa de transporte público de Bogotá) e de valorização.
Outras pessoas próximas ao prefeito já foram investigadas e presas por acusações de crimes públicos, como seu irmão Iván Moreno, e membros de seu gabinete que estariam envolvidos no chamado “cartel dos contratos”.
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