Cerca de 300 mil professores colombianos completaram neste domingo (11/06) um mês de greve, na qual pedem reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Nesta segunda (12/06), estão previstas novas manifestações dos docentes pelas ruas de Bogotá.
“Não é só uma questão salarial. Nós estamos exigindo alimentação, transporte e infraestrutura para as crianças. Lutamos pela qualidade da educação na Colômbia”, afirmou, a meios de imprensa locais, Carlos Rivas, presidente da Federação Colombiana de Educadores.
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Agência Efe
Na última sexta-feira (09/06), protesto de professores fechou via que dá acesso ao aeroporto El Dorado, em Bogotá
Os docentes pedem um aumento fixo de 42%, a ser distribuído pelos próximos dez anos. O governo de Juan Manuel Santos diz que não pode atender ao pleito. A ministra de Educação, Yaneth Giha, anunciou na semana passada que os professores terão um reajuste salarial de 8,75% neste ano, dois pontos acima dos outros funcionários públicos.
Desde o início do movimento, houve várias manifestações, na capital e em outras cidades da Colômbia. Na última quinta-feira (08/06), policiais reprimiram um protesto em Bogotá com canhões de água e gás lacrimogêneo.