Os professores do distrito educativo de Chicago, o terceiro maior dos Estados Unidos, decidiram neste domingo (16/09) continuar, pelo menos até quarta-feira (19/09), a greve iniciada há uma semana em defesa da educação pública e contra o novo sistema de avaliação.
O protesto mantém sem aulas cerca de 350 mil alunos e é a primeira que afeta o ensino público de Chicago nos últimos 25 anos. A greve ganhou relevância política pois o sindicato dos professores é um dos mais fiéis aliados do Partido Democrata, se coloca contra o prefeito, Rahm Emmanuel, homem de confiança do presidente, Barack Obama.
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Emmanuel anunciou esta noite que irá entrar com ações judiciais para obrigar os grevistas a retornarem ao trabalho. Os professores, por sua vez, argumentam que precisam de mais tempo para analisar o princípio de um acordo apresentado pela autoridades na sexta-feira passada.
A última proposta prevê um aumento salarial médio de 16% nos próximos três anos, embora faltem fundos para cobrir o orçamento. O sistema de educação pública de Chicago tem 400 mil alunos dos quais somente 50 mil tiveram aulas na semana passada porque suas escolas são autônomas e não têm docentes filiados ao sindicato de professores.