Terça-feira, 17 de junho de 2025
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O assassinato de um ecologista por um policial provocou uma série de manifestações em dezenas de cidades na França. O saldo da mobilização foi de pelo menos 40 pessoas detidas neste sábado (22/11). Remi Fraisse morreu há um mês após a polícia lançar uma granada em um grupo que protestava contra a construção de uma represa em Sivens, no sul do país.

Agência Efe

Jovem durante protestos em 
Toulouse, no sul da França

Desde a morte do jovem, diversos protestos têm sido realizados no país. O caso ganhou comoção por ser a primeira morte registrada em uma manifestação desde 1986.

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“Polícia por todas as partes, Justiça em parte alguma”, “policiais assassinos”, “não esquecemos, não perdoamos”, foram algumas das palavras de ordem das mobilizações.

Remi Fraisse foi a primeira pessoa a morrer em manifestação desde 1986; foram realizados atos em diversas cidades para lembrar um mês da morte do ativista

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De acordo com a imprensa local, a manifestação ocorreu de maneira pacífica nas primeiras horas, mas depois ocorreram incidentes violentos quando a polícia bloqueou a passagem dos manifestantes e lançou gás lacrimogêneo e utilizou carros de lançar água para dispersá-los.

Remi Fraisse, de 21 anos, foi assassinado em Sivens em 26 de outubro em enfrentamentos com forças policiais quando estes lançaram uma granada enquanto um grupo de ativistas protestava contra a construção da represa, no estado de Tarn.

Após os acontecimentos, as autoridades pediram a paralisação temporária dos trabalhos de construção da represa e proibiram de maneira definitiva que as forças policiais utilizem granadas contra manifestações.