O governo de Tuvalu, pequeno país do Pacífico, declarou nesta sexta-feira (14/01) estado de exceção em consequência de protestos nas ruas de sua capital, Funafuti, para exigir a demissão do ministro das Finanças, Lotoala Metia, informou a imprensa neozelandesa.O estado de exceção proíbe qualquer reunião acima de dez pessoas.
A medida, de acordo com fontes próximas do governo citadas pela imprensa, tem o objetivo de evitar a desestabilização do novo governo liderado pelo primeiro-ministro Willy Telavi, cuja residência oficial, da mesma forma que a do governador-geral Iakopa Itaeli Taeia, está protegida pela única embarcação de patrulha do país.
Leia mais:
Discussão sobre clima divide países em desenvolvimento
Tsunami passa pela Oceania e Pacífico sul sem causar vítimas fatais
Série de protestos leva Tunísia a decretar toque de recolher na capital
O Parlamento de Tuvalu foi dissolvido em 21 de dezembro após uma moção contra o então primeiro-ministro, Maatia Toafa, quase três meses depois de ter assumido o cargo.
A moção, apresentada por um grupo de deputados contrários à política econômica de Toafa, obteve o respaldo de oito dos 15 legisladores que integram o Parlamento do país.
Em Tuvalu, país formado por seis ilhas com uma extensão conjunta de 26 quilômetros quadrados e povoado por apenas 11 mil habitantes, não há partidos políticos, pelo que a escolha do primeiro-ministro é o resultado das alianças entre deputados.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL