Após o revés eleitoral do último domingo (23/02), quando o partido do governo perdeu nas três principais cidades do Equador, o presidente Rafael Correa pediu na noite de terça (25/02) que os ministros entregassem os cargos, a fim de promover uma reforma no gabinete.
Eles se reúnem nesta quarta-feira (26/02) com o chefe de Estado. A finalidade do encontro é avaliar as conquistas e as dificuldades durante o último ano de gestão para analisar os resultados do pleito, no qual a oposição venceu nas prefeituras de Quito, Guayaquil e Cuenca.
Efe
Rafael Correa vota no domingo (23/02): eleições representaram revés para o presidente com a derrota do partido em importantes cidades
NULL
NULL
No entanto, Correa negou que os resultados de domingo sejam um “fracasso eleitoral”, apesar de ter admitido que “também não foram uma vitória” como ele havia imaginado, segundo o jornal local Últimas Noticias. “Faltaram muitas coisas, houve erros na administração de Quito até o ponto em que não existiam brigadistas que proporcionavam informação para a cidadania”, lamentou o chefe de estado à emissora Telesur.
Na terça (25/02), Correa afirmou que a mudança no gabinete é necessária e já estava planejada antes das eleições. Ainda não foram detalhados quais nomes e em quais áreas integrará a nova equipe de autoridades. De acordo com a Agência Estado, devem acontecer pelo menos quatro mudanças no gabinete ainda hoje. Um dos ministros a ser removido pode vir ser o atual de Recursos Naturais Não-renováveis, Pedro Merizalde.