Enfrentando conflitos internos, uma intensa seca e um surto de fome, cidadãos da Somália estão fugindo para campos de refugiados em Dadaab, no Quênia, em busca de alimentos e assistência médica.
Porém, segundo a organização humanitária internacional MSF (Médicos Sem Fronteiras), os três campos da região já somam mais de 370 mil refugiados, quando a capacidade local é de 90 mil pessoas.
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Devido à lotação, desde terça-feira (26/07), o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) transfere somalis dos campos de Dadaab para o novo anexo Ifo 3. O local, no entanto, não atende aos padrões humanitários mínimos e não possui estrutura médica, segundo o MSF. Além disso, a instituição afirma que o processo é realizado com pouca transparência e sem a participação de outras agências internacionais.
O novo campo deve abrigar cerca de 60 mil pessoas, com 20 mil vagas a mais do que a previsão inicial, uma vez que desde janeiro 81 mil refugiados somalis chegaram a Dadaab.
*Texto originalmente publicado na Carta Capital
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