Em um pronunicamento oficial no qual tratava de uma mudança ministerial, o presidente da Colômbia, Juan manuel Santos, afirmou, nesta sexta-feira (17/05) que pretende concorrer à a um novo mandato para comandar o país pelos próximos quatro anos. A eleição presidencial colombiana está marcada para 7 de agosto do próximo ano. Logo após o discurso, seus principais aliados políticos já se adiantaram em dizer que apoiarão o governante. As informações são dos jornais El Tiempo e El Espectador.
“Desejo clara e firmemente que as políticas que promovemos continuem para além de 2014”, disse o presidente, que afirmou desejar o mesmo (reeleitas) com as políticas de paz, habitação, educação, reforma agrária e segurança, além do combate ao desemprego e à pobreza.
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“Porém, com a mesma clareza, digo que serei respeitoso com as regras do jogo, e portanto não tomarei nenhuma decisão formal sobre meu futuro antes da data estipulada pela lei 996 de 1995, isso quer dizer, seis meses antes da próxima eleição presidencial. Só então será oportuno comunicar de maneira escrita e solene a determinação que finalmente adotarei”.
A maior parte dos partidos que integram a aliança Mesa de Unidade Nacional se disse pronta para acompanhar a candidatura de Santos. O presidente do Senado, Roy Barreras Montealegre, do partido da “U” (Partido Social da Unidade Nacional) disse que será o partido a determinar a dinâmica da reeleição das atuais políticas.
O senador Carlos Fernando Motoa, do Partido “Mudança Radical”, disse que sua legenda está pronta para apoiar Santos. Para ele, a saída do exministro Germán Vargas Llera do Ministério da Habitação (ele passará a comandar uma Fundação criada por Santos), anunciada no mesmo discurso, é uma manobra para fazer com que ele passe a coordenar a campanha para a reeleição do atual presidente. “E, se por alguma razão, o presidente decida não se reeleger, o ministro (Vargas Llera) passará acomandar o processo. Nós aqui apoiaremos qualquer um que seja”.