Um boletim de vigilância do clima divulgado nesta segunda-feira (31/07) pelo Instituto de Meteorologia de Cuba apontou que 43% do território do país sofreram com a seca no primeiro semestre de 2017.
O boletim ainda apontou que a falta de chuva foi a principal causa das secas no país e que as regiões se apresentam em diferentes níveis. Segundo a publicação, 7% das áreas afetadas apresentam condições extremas ou severas; 15% estão em situação moderada; e 21% das regiões se encontram em situação débil ou fraca.
As províncias mais afetadas pela falta de chuva foram Cienfuegos, Villa Clara, Spíritus e Ciego de Ávila, seguidas em menor quantidade pelas regiões de Artemisa, Camagüey, Las Tunas, Santiago de Cuba e Guantánamo, destacando a região central da ilha como a mais atingida pela seca.
Granma
Represa Zaza, localizada na província de Sancti Spíritus, uma das mais afetadas pela seca
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Ao todo, 49 municípios figuram na situação entre seca moderada e extrema, sendo os mais críticos Ranchuelo, Caibarién, ambos em Villa Clara, e Cruces, localizado na província de Cienfuegos.
O boletim também lembrou dados dos últimos 12 meses, quando 56% do território de Cuba apresentaram déficits em relação às chuvas. Deste total, 20% apresentaram condições extremas ou severas; 16%, foram registradas como moderadas; e outros 20%, classificadas como débeis ou fracas.
O documento divulgado pelo Instituto de Meteorologia de Cuba apontou que, dos 72 municípios afetados, os mais atingidos foram Lajas e Rodas (Cienfuegos), Caibarién, Cifuentes, Encrucijada, Placetas, Ranchuelo, Remedios e Santa Clara (Villa Clara), Cabaiguán, Jatibonico, Taguasco e Yaguajay (Sancti Spíritus), assim como Baraguá, Ciego de Ávila, Ciro Redondo e Florencia (Ciego de Ávila).