O secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, cobrou nesta quinta-feira (16/06) do presidente da Líbia, Muamar Kadafi, que renuncie ao cargo para acabar com a escalada da violência no país. “O tempo dele já passou. Ele deve ir. Acabou”, disse ele, em entrevista coletiva em Madri.
Para o secretário-geral, a ação militar da OTAN, que controla a área de exclusão aérea na Líbia, é a principal responsável pelo impedimento de um massacre na região. Segundo ele, os militares estrangeiros conseguem inibir parte dos ataques de Kadafi aos civis.
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Rasmussen se reuniu com primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodriguez Zapatero. Após a reunião, ambos defenderam que a pressão contra a permanência de Kadafi deve ser intensificada por meio de intervenção militar, de oposição política e econômica, assim como o apoio irrestrito ao Conselho Nacional de Transição .
Zapatero afirmou que a missão espanhola que apoia a ação militar da OTAN será mantida. A Espanha participa com 500 soldados, quatro F-18, dois aviões de reabastecimento, uma fragata, um submarino e aviões de vigilância marítima.
A ministra da Defesa da Espanha, Carmen Chacón, disse hoje que seu país tem um “compromisso firme” na operação comandada pela OTAN na Líbia. “[O sucesso da operação] determinará a capacidade da aliança para contribuir para um futuro de democracia, estabilidade e prosperidade no Mediterrâneo”, disse ela.
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