Síria e Iraque concordaram em restabelecer seus laços após mais de um ano separados por disputas diplomáticas, informou nesta sexta-feira (24/9) a agência oficial síria, SANA.
A decisão foi adotada pelos chanceleres sírio, Walid Moualem, e iraquiano, Hoshiar Zebari, em uma reunião que mantiveram em Nova York, nos corredores da Assembleia Geral das Nações Unidas, informou a fonte.
Moualem, segundo a SANA, revisou com Zebari “os laços entre os dois países irmãos” e nessa reunião, o ministro iraquiano inteirou o sírio “da decisão de seu governo de enviar a Damasco o embaixador iraquiano o mais rápido possível”.
“De sua parte, Moualem recebeu bem essa decisão e afirmou que o embaixador da Síria em Bagdá também voltará o mais rápido possível”, acrescentou a agência oficial.
Afronta
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, pediu ao secretário-geral da ONU, Ban Ki moon, a criação de uma comissão internacional independente para analisar os ataques.
Essa atitude foi tomada como uma afronta por Damasco, que negou as acusações e se mostrou especialmente magoado, já que al-Maliki viveu como hóspede sírio por 20 anos, quando teve que se exilar por sua oposição ao regime de Saddam Hussein.
No entanto, a iniciativa de fechar as feridas entre os dois governos começou na semana passada. Uma delegação de altos funcionários iraquianos foi à Damasco se reunir com o presidente sírio, Bashar al-Assad.
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