A explosão de um depósito de armas em Brazzaville, capital do Congo, causou a morte de pelo menos 236 pessoas. O número de vítimas fatais do incidente, cujas causas ainda não foram esclarecidas, aumentou nesta terça-feira (06/02) segundo as autoridades congolesas, após o fogo ter sido controlado com a ajuda de bombeiros vindos de países vizinhos da nação do centro-oeste africano. Pelo menos 1.500 pessoas ficaram feridas
Neste momento, continua o trabalho de resgate de corpos e possíveis sobreviventes na instalação militar. As buscas estão sendo feitas de forma lenta, devido à preocupação de outros morteiros e bombas não detonados durante a explosão possam estar escondidos em meio aos escombros.
O número de mortos ainda pode crescer, se forem adicionados às estatísticas oficiais cerca de 70 corpos que teriam sido levados a um hospital militar de Brazzaville, segundo disse à agência Associated Press um médico local.
A dimensão da tragédia ainda não é completamente definida, já que a rede de TV estatal mostrou imagens do local do incidente, que foi isolado, e mostram a destruição também em prédios vizinhos. “É como um tsunami sem água”, disse o ministro da Segurança do Congo, Raymond Zephirin Mboulou, ainda segundo a AP
As explosões teriam começado após um incêndio em dois depósitos de munições no quartel de Mpila, zona leste de Brazzaville. De acordo com testemunhas, as explosões, muito fortes, provocaram cenas de pânico e foram sentidas em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo, separada de Brazzaville pelo rio Congo.
Ainda no domingo, as autoridades congolesas se apressaram em dizer que não estava acontecendo um motim ou um golpe de Estado.
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