Os mortos por causa das inundações e enchentes registradas desde dezembro na África do Sul sobem para 70, segundo informou o governo.
Em reunião realizada na sexta-feira (21/01) em Pretória pelo Centro Nacional de Gestão de Desastres assinalou que 8,4 mil pessoas se encontram deslocadas ou perderam suas casas devido às enchentes, segundo disse hoje a agência de notícias local Sapa.
Na reunião decidiu-se considerar a situação como catástrofe nacional e estabelecer um Centro de Operações Conjuntas para coordenar as ações das diversas administrações diante da onda de desastres naturais.
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O governo forneceu até agora refúgios temporários em prédios públicos e tendas de campanha aos deslocados, além de comida e assessoria sobre que fazer após a catástrofe.
A maior parte das vítimas ocorreu nas províncias de Kwazulu Natal e do Cabo Oriental, na zona leste e sudeste do país, ribeirinhas do oceano Índico.
Além disso, as chuvas fazem aflorar drenagens ácidas das minas, o que pode afetar aos rios, açudes e lagos, por isso que o Departamento de Águas faz acompanhamento da situação.
O Departamento de Agricultura emitiu um alerta para os criadores de gado sobre possíveis surtos de doenças, como a febre do Vale do Rift, e pediu vacinação do gado.
Os demais países da África meridional sofreram nos dois últimos meses com chuvas torrenciais, inundações e enchentes e em alguns deles, como Moçambique, foram registradas mortes.
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