O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, pediu que a população evite contato físico, depois que o vírus mortal do Ebola se espalhou para a capital, Kampala.
Museveni disse que o surto, iniciado no distrito ocidental de Kibale há três semanas, deixou 14 mortos, incluindo uma pessoa na capital.
[Imagem do vírus Ebola; ao todo 14 anos morreram até o momento em Uganda]
Inicialmente, a informação era de que o surto havia matado 14 no último mês só no oeste do país.
Várias equipes médicas do Ministério da Saúde, da OMS (Organização Mundial da Saúde) e de Centro de Controle de Doenças foram enviadas a Kibale para tentar conter a expansão do surto.
De acordo com as autoridades ugandenses, há 20 outros casos confirmados da doença e seis pessoas com suspeita de terem sido infectadas com o vírus. Não há cura para o Ebola.
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A ministra de Saúde ugandense, Christine Ondoa, confirmou nesta segunda-feira (30/07) em coletiva que um de dois pacientes internados na capital morreu por causa da doença. Além disso, Ondoa alertou que o surto havia se estendido a mais regiões em parte em decorrência de “uma detecção tardia”.
Segundo o presidente Museveni, sete médicos e 13 enfermeiros estão em quarentena já que começaram a tratar os doentes antes de saber que estavam contaminados pelo Ebola e, por isso, não usaram as medidas preventivas adequadas.
* Com informações da Agência Efe e France Presse