Durante a campanha de Santos, muitas vezes referiram-se as famílias em ação como uma marfca de seu partido, o que foi rechaçado publicamente pelos outros particpantes do programa. Até mesmo Mockus teve que garantir, em documento, que caso eleito não acabará com o programa, para acabar com os rumores que seu plano de governo eliminaria o Família em Ação.
Além disso, o Opera Mundi mostrou na reportagem Campanha na Colômbia foi marcada por suspeita de guerra suja na internet como algumas famílias colombianas eram obrigadas a participar de comícios de Santos sob a ameaça de perder os subsídios. Já Santos, nega que tenha pressionado os beneficiários de Famílias em Ação.
Veja vídeo:
Para verificar as denuncias, analistas do portal colombiano lasilhavacia.com cruzaram os dados da
Global Exchange com os resultados eleitorais e puderam verificar que “existe uma correlação entre a votação de Santos e a concentração do Famílias em Ação. Sua votação foi maior nos municípios onde estes programas sociais do governo têm uma maior atuação, e proporcionalmente menor donde este atuação diminui”.
Denúncias
Neste cenário, enquanto muitos cidadãos expressavam no Facebook irregularidades nos votos, Gustavo Petro, ex-candidato do Polo Democrático, fez outra denuncia pública ao comprovar que a Registradoria Nacional de Estado Civil, entidade colombiana responsável pelos processos eleitorais, contratou um consórcio temporário por 45 milhões de dólares para produzir cartões eleitorais, transportá-los aos postos de votação em todo o país e, quando finalizado o processo, trazê-los de volta a Bogotá.
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A Disproel, responsável pelo consórcio, se ocupou também de imprimir os documentos em que se registram a computação dos votos, os certificados de votação e as bolsas para transportar os cartões eleitorais.
”Este é um ato muito obscuro da Registradoria”, firmou Petro durante coletiva de imprensa. “Não é transparente com o processo eleitoral que as empresas que fazem este tipo de trabalho tão delicado durante tantos anos e que recentemente tem um candidato a presidência como membro de sua diretoria”.
O ex-candidato refere a Juan Manuel Santos que aceitou a nomeação na junta de Thomas Greg & Sons Limited, que faz parte do consorcio do ano de 2002 até 2006, quando já era presidente do partido e ministro da Defesa. Além disso, segundo Petro, a Disproel pertence a família Bautista que “tem trabalhado na direção da campanha Santos Presidente”. Até agora, a única resposta da campanha do candidato governista foi: “é uma denúncia totalmente infundada, então não fazermos nenhum tipo de pronunciamento”.
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