Cerca de mil pessoas da etnia tâmil fizeram uma manifestação em frente à sede da ONU em Genebra nesta sexta-feira (20/8) para denunciar o genocídio contra seu povo no Sri Lanka e pediram à organização que estabeleça uma comissão de investigação internacional.
Com cartazes, alto-falantes e bandeiras com o emblema da ONU, cerca de mil de tâmeis se reuniram em frente à sede para reivindicar a criação de uma comissão internacional que investigue “os massacres” contra essa etnia do Sri Lanka.
A manifestação concluiu um movimento civil “pela paz e pela justiça” iniciado em Londres há algumas semanas pelo cidadão britânico de origem tâmil Gobi Sivanathan para denunciar “o genocídio tâmil, vítima do “apartheid” do governo do Sri Lanka.
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Com mensagens que pediam ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e aos governos europeus a romper seu silêncio sobre esses “massacres”, os tâmeis congregados em Genebra demonstraram que não se conformam com a promessa das autoridades de Colombo de investigar os possíveis abusos contra seu povo.
O governo do Sri Lanka se comprometeu no último dia 11 a investigar os possíveis abusos cometidos pelo governo contra a população tâmil durante a última fase do conflito, que se prolongou durante 26 anos e deixou cerca de 100 mil mortos e 300 mil refugiados tâmeis.
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