O governo chileno informou neste sábado (19/09) que o terremoto de 8,4 graus na escala Richter que ocorreu na última quarta (16/09) originou mais de 300 réplicas próximas ao seu epicentro.
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EFE
ONU elogiou resposta rápida de governo chileno e preparo da população diante de desastre, evitando piores consequências
Segundo o diretor do Escritório Nacional de Emergência do Chile, Ricardo Toro, as réplicas registraram magnitudes entre 3,8 e 6,6 graus. “Muitas delas foram imperceptíveis e a maioria ocorreu nas regiões de Coquimbo e Valparaíso”, disse, citado pela emissora TeleSur.
As informações de Toro fazem parte do último balanço dado pelo órgão nesta tarde, que confirmou ainda 13 mortos e quatro desaparecidos.
Neste sábado, houve ao menos três réplicas de 6,3, 5,7 e 5,4 graus que sacudiram regiões do centro do país que já estavam danificadas e onde a população ainda calcula prejuízos materiais.
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Segundo o subsecretário de Telecomunicações chileno, Pedro Huichalaf Roa, nenhuma das réplicas de hoje afetou as comunicações da nação, mas recordou que a população deve preferir usar WhatsApp e as redes sociais para notificar emergências, em vez de chamadas telefônicas.
O coordenador residente das Nações Unidas no Chile, Antonio Molpeceres, felicitou a nação pela disciplina de seus cidadãos perante o desastre natural. “Ao mundo custa crer que com um terremoto de 8,4 graus em uma cidade como Santiago, de cinco milhões de habitantes, não tenha caído nenhum edifício. Chile é um exemplo para o resto dos países”, elogiou.