Dezenas de operários que trabalham na construção do novo World Trade Center de Nova York voltaram nesta quinta-feira (04/08), pelo terceiro dia consecutivo, a paralisar as obras no Marco Zero, devido a uma disputa sobre contratos de trabalho com a empresa administradora das atividades.
Os trabalhadores, filiados ao sindicato de funcionários de cimento e concreto de Nova York, interromperam por horas seus trabalhos, diante da falta de acordo com a empresa sobre uma possível redução salarial, mas as autoridades nova-iorquinas não preveem que as interrupções afetem os prazos estipulados para finalizar as construções.
As obras afetadas pela greve dos operários são o novo terminal de transportes e a nova Torre 1 do World Trade Center, o arranha-céu mais alto do novo conjunto e que terá 104 andares de altura quando estiver completo.
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Segundo explicou à agência de notícias Efe o porta-voz da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, proprietária dos terrenos do Marco Zero, Steve Coleman, a interrupção das obras não impactará concretamente sobre os planos de inaugurar, no dia 11 de setembro, o memorial em lembrança das vítimas dos atentados terroristas de 2001.
A entidade, assinalou Coleman, acompanha de perto o conflito entre os operários e a empresa licitadora das obras e espera que a disputa com os trabalhadores se resolva igualmente “o mais rápido possível”.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, evitou se pronunciar sobre o conflito trabalhista no Marco Zero e disse à imprensa que, ao se tratar de uma disputa entre sindicatos e empresas privadas, os dois setores devem resolvê-lo entre si.
Os operários do novo World Trade Center se queixam que a Cement League, a associação de promotores imobiliários que representa a companhia, lhes exige uma redução salarial de 20% para renovar seus contratos, que expiraram em 30 de junho.
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