O ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi absolvido nesta sexta-feira (12/06) de uma série de acusações de prostituição agravada e supostos crimes sexuais pelo Tribunal Correcional de Lille, cidade situada no norte da França.
EFE
Durante o processo, os investigadores descreveram DSK como “o rei das festas” e um tarado “sem fé nem lei”
Conhecido como “o caso do Hotel Carlton de Lille”, o escândalo envolveu o ex-dirigente e outros 13 homens, acusados de organizar orgias com prostitutas e de uma possível participação de uma rede de prostituição que atuava em Lille, Paris, Bruxelas e Washington.
De acordo com o presidente do tribunal de Lille, Bernard Lemaire, Strauss-Kahn teve “um comportamento de cliente”, e isso não transgredia a lei. Para Lemaire, não há tampouco certeza se o réu pudesse saber que as mulheres que participavam das orgias eram de fato profissionais do sexo.
NULL
NULL
No processo, Strauss-Kahn poderia pegar uma pena de 10 anos de prisão e uma multa de 1,5 milhão de euros. Mas, dos 13 acusados, só um foi de fato condenado: René Kojfer, ex-responsável de relações públicas do hotel Carlton de Lille. Ele foi sentenciado a um ano de cárcere.
Conhecido por suas iniciais —DSK —, o ex-diretor do FMI já foi pré-candidato à Presidência da França e ministro da Economia do país (1997-1999). Em maio de 2011, ele enfrentou outro processo, em Nova York, por agressão sexual contra uma camareira de um hotel. O caso lhe custou o cargo na instituição financeira internacional e o fim de sua campanha pelo cargo máximo do Palácio do Eliseu.