O presidente norte-americano, Donald Trump, removeu do Conselho de Segurança da Casa Branca o assessor de extrema-direita e estrategista-chefe do governo Steve Bannon, em uma reorganização do órgão que é responsável por gerenciar crises no exterior.
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A remoção aconteceu na terça (04/04), mas a decisão só foi divulgada nesta quarta-feira (05/04).
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A decisão inicial de Trump de incluir Bannon nesse órgão gerou muitas críticas, já que se tratava da primeira vez que um assessor político como ele, que não tem experiência prévia em matéria de política externa, era incluído como convidado permanente das reuniões de Segurança Nacional.
Agência Efe
Steve Bannon foi retirado do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca por decisão de Trump
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Antes de assumir um posto na Casa Branca e de ter participado da campanha de Trump, Bannon era editor-chefe do site de ultradireita Breitbart News.
A reestruturação coloca o diretor de Inteligência Nacional, Dan Coats, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Joseph Dunford, como “participantes regulares”, como ocorria até Trump chegar à Casa Branca. Antes, com Bannon, eles só eram convidados para as reuniões “quando fossem debatidos temas relacionados com suas responsabilidades e experiências”, de acordo com o governo dos EUA.
Segundo o jornal The New York Times, a saída de Bannon é uma vitória do novo assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general H. R. McMaster, substituto de Michael McFlynn – que pediu para sair do cargo após ficar comprovado que ele havia mentido para o vice-presidente Mike Pence sobre contatos com autoridades russas.
