Milhares de pessoas se concentraram nesta sexta-feira (25/02) na frente do Palácio de governo, na medina do centro de Túnis, para pedir a renúncia do Executivo de transição tunisiano e do primeiro-ministro, Mohamed Ghannouchi, segundo constatou a agência Efe.
Os habitantes da capital, em sua maioria estudantes e jovens, não cessam de chegar à praça perante o escritório do primeiro-ministro, que se encontra cheia de gente, também ao longo de todas as ruas adjacentes da histórica medina.
Leia mais:
'Líbia não é Egito nem Tunísia', diz filho de Kadafi
“O plano da Otan é ocupar a Líbia”, diz Fidel Castro
Kadafi garante que está em Trípoli em rápida aparição na TV
Filho de Kadafi nega bombardeios em áreas urbanas da Líbia
Itamaraty apela à Líbia para autorizar saída de estrangeiros e livre circulação
Segundo fontes policiais, já poderiam ser dezenas de milhares os manifestantes, que se uniram às centenas procedentes das regiões pobres do interior que estão há seis dias acampados na frente do Palácio de governo exigindo a formação de um novo Gabinete sem Ghanuchi.
A praça da velha medina de Túnis se transformou poucos dias depois da fuga do presidente deposto, Zine el-Abidine Ben Ali, no centro dos protestos populares contra o governo, especialmente dos habitantes das regiões mais abandonadas do interior do país como Sidi Buzid e Kaserin.
Os manifestantes não a abandonaram até que conseguissem que todos os ministros do antigo regime saíssem do governo de transição.
O novo camping na frente da sede do governo tinha chegado ontem, quinta-feira, a seu máximo nível de participação, com cerca de 3.000 pessoas reunidas, segundo constatou a Efe, depois que vários estudantes universitários se somaram ao protesto.
Segundo indicou à Efe Samir Difalah, membro da organização da concentração, do interior do país chegaram centenas de pessoas procedentes das regiões de Sidi Buzid, Gafsa, Kaserin, Tela ou Gabes.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL