Depois de o presidente russo Vladimir Putin assinar nesta terça-feira (18/03) o acordo de anexação oficial da república da Crimeia e da cidade de Sebastopol, a Ucrânia imediatamente declarou não reconhecer a legitimidade do tratado bilateral de incorporação.
“Não reconhecemos e jamais reconheceremos a assim chamada ‘independência’. Tampouco o acordo de incorporação da Crimeia à Federação Russa”, disse o diretor de Política de Informação da chancelaria ucraniana, Yevgueni Perebeinis. Para o diplomata, a anexação “não tem nada em comum com a democracia”.
Efe
Multidão escuta Putin selar tratado de anexação nesta quinta na cidade de Sebastopol, localizada na península da Crimeia
A consolidação do processo de incorporação aconteceu no Kremlin e teve presença de Putin; do premiê da Crimeia, Sergei Axionov; do chefe do parlamento, Vladimir Konstantínov; e do chefe da cidade de Sebastopol, Alexei Chal. Com a assinatura, Crimeia e Sebastopol se transformaram automaticamente em territórios da Federação Russa, assim que os três parlamentos ratificarem o tratado.
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Paralelamente, o presidente norte-americano, Barack Obama, convidou hoje os líderes do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e o Reino Unido) a se reunir na próxima semana em Haia (Holanda). A reunião “estará focada na situação da Ucrânia e em novas medidas que o G7 pode tomar para responder à evolução dos eventos e apoiar o país em crise”, explicou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden.
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