A União Europeia prorrogou nesta quinta-feira (29/11) por três meses suas sanções à Síria, ao invés dos 12 meses habituais, deixando assim aberto o caminho para voltar a discutir em breve a possibilidade de fornecer material logístico à oposição.
A decisão, que já havia sido pactuada, foi adotada em um ponto sem debate pelos ministros europeus de Comércio, reunidos em Bruxelas. A prorrogação das sanções afeta uma série de medidas, entre as quais se destaca o embargo de armas que a UE tem imposto sobre o país árabe.
Segundo fontes diplomáticas, a medida atende aos pedidos de vários países, especialmente a França, para estudar a opção de oferecer apoio logístico aos rebeldes, a princípio com equipamento “não letal”.
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Nas últimas semanas e após a criação de uma nova plataforma da oposição, Paris tinha cogitado a possibilidade de suspender parcialmente o embargo de armas europeu para facilitar o envio de equipamentos a opositores do presidente sírio, Bashar al Assad.
A ideia, no entanto, foi recebida com ceticismo por outros Estados-membros, e nem ao menos chegou a ser discutida no encontro da semana passada, em Bruxelas, entre os ministros das Relações Exteriores do bloco.
Qualquer decisão neste âmbito precisa da unanimidade dos 27 países-membros, por isso fontes comunitárias já advertiram que é pouco provável uma suspensão do embargo.