A União Europeia vai reforçar a partir desta segunda-feira (01/08) as sanções ao governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad. A decisão foi tomada depois das denúncias de ativistas políticos de que mais de 100 pessoas foram mortas apenas ontem (31/07) por forças leais ao regime. Os números mais alarmantes foram registrados na cidade de Hama.
A porta-voz da Diplomacia da UE, Catherine Ashton, disse que as novas sanções contra o governo de Assad são “iminentes”. “Vamos continuar a nossa política de sanções”, disse.
Leia mais:
Ataques às embaixadas da França e dos EUA na Síria deixam três feridos
Governo sírio reclama da presença do embaixador dos EUA durante protesto em Hama
Síria: enfrentamentos entre oposição e governo deixam ao menos 22 mortos, denuncia ONG
Suíça anuncia bloqueio de 30 milhões de dólares da Síria
Segundo ativistas, pelo menos cem pessoas morreram em todo o país ontem devido à ofensiva do governo contra os manifestantes de oposição. Os confrontos foram mais violentos e deixaram mais mortos na cidade de Hama, que foi atacada por tanques logo ao amanhecer.
Testemunhas relataram que tanques dispararam contra civis na cidade. Hama é o centro de alguns dos maiores protestos contra o governo do presidente Bashar Al Assad e esteve cercada pelo Exército durante o último mês. O governo informou que os soldados foram enviados ontem a Hama para retirar as barricadas colocadas nas ruas pelos manifestantes.
Além das críticas da União Europeia que informou não haver justificativas para os ataques, os governos dos Estados Unidos, da Itália e da Turquia também condenaram os atos ordenados por Assad ontem.
O governo da Itália pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para adotar uma posição firme contra a Síria. O governo da Turquia acrescentou que o mundo muçulmano está profundamente decepcionado pela violência crescente no país.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL