A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), alertou hoje sobre os perigos de exploração e abuso de crianças migrantes na América Latina e no Caribe, e pediu à região que invista em políticas para proteger os direitos dos menores.
O estudo “Crianças e Migração Internacional na América Latina e no Caribe” foi publicado nesta segunda-feira pelo Unicef e pela Cepal (Comissão Econômica para América Latina). Entre as ameaças mencionadas estão a xenofobia, o tráfico de seres humanos e a discriminação.
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Segundo dados da ONU, estima-se que cerca de seis milhões de pessoas migraram dentro da própria América Latina e pelo menos 25 milhões de latino-americanos deixaram seus países para viver nos Estados Unidos e na Europa. Entre eles um em cada cinco seria criança ou adolescente.
“A migração pode trazer benefícios como também maiores oportunidades educacionais e de trabalho, mas, ao mesmo tempo, ocorrem riscos quando crianças ficam para trás sob cuidados da família no país natal, enquanto os pais partem para o exterior”, alertam os pesquisadores.
Com base no estudo, o Unicef lançou um apelo para que entre as medidas tomadas pelos governos estejam o direito ao registro de nascimento, logo após o parto, e o fim da detenção de crianças migrantes por causa de entradas ilegais em outros países.
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