“Quem quer que esteja por trás do ataque irá pagar seu preço cheio”, declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira (28/01), após dois soldados israelenses morrerem e sete ficarem feridos como consequência de um míssil disparado pelo grupo libanês xiita Hezbollah.
Efe
Soldados israelenses carregam colega ferido na região fronteiriça de Har Dov
O incidente aconteceu nesta manhã, na fronteira entre Israel e Líbano. Além das baixas entre o Exército israelense, morreu também um espanhol, que fazia parte das Forças das Nações Unidas para o Líbano (Finul).
Trata-se de uma resposta do grupo libanês às Forças Armadas de Israel depois da morte de seis membros do Hezbollah e um general de Guarda Revolucionária iranianas, em um ataque aéreo na semana passada.
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Como medida de precaução, o Conselho de Segurança da ONU convocou para esta quarta uma reunião com o intuito de analisar a situação do local. A troca de disparos acontece em uma zona disputada que o Líbano reivindica como sua e que Israel ocupa desde 1967.
O episódio apresenta a maior escalada de violência na região desde a guerra de 2006. Na ocasião, Israel e Hezbollah entraram um conflito que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas no Líbano – a maioria civis – e pelo menos 160 israelenses, em grande parte, soldados.