Pelo menos 41 pessoas foram assassinadas desde sexta-feira (15/10) em diversos pontos do México, 11 delas em Ciudad Juárez, considerado o lugar mais perigoso do mundo, na fronteira com os Estados Unidos.
Fontes da procuradoria do estado de Chihuahua, onde fica o município, informaram que criminosos invadiram uma festa na noite de ontem e dispararam contra os presentes, matando no local cinco jovens entre 18 e 25 anos.
Outra pessoa que estava na comemoração faleceu em um hospital de El Paso, no lado norte-americano da fronteira, para onde havia sido levado em estado grave.
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Também foi vítima da violência que atinge o México o comandante de polícia da cidade de Ziracuaretiro, no estado de Michoacán, Francisco García Aguilar. O cadáver do agente foi encontrado com 30 impactos de bala.
Desde que o presidente Felipe Calderón assumiu o governo do país e convocou militares para ajudar no combate ao narcotráfico, os conflitos entre criminosos e forças de ordem, ou entre carteis, se intensificaram, levando à morte pelo menos 28.500 pessoas desde o final de 2006.
Recentemente, o mandatário admitiu que sua estratégia de enfrentamento direto contra o crime não vinha tendo o resultado desejado, e anunciou mudanças — uma delas, a instituição de um comando único para as diferentes polícias do país.
Ciudad Juárez é uma cidade emblemática do recrudescimento da violência. Desde o início do ano, o município registrou dois mil assassinatos. A região conta com uma forte presença do narcotráfico, e é disputada por grupos rivais por ser rota de entrada das drogas nos Estados Unidos.
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