Os hospitais em Washington, nos Estados Unidos, se preparam para uma avalanche de partos nos próximos meses, segundo reportagem do jornal The Washington Post. Isso porque entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2010 – inverno no hemisfério norte – o nordeste do país ficou coberto pelas piores nevascas em 90 anos, forçando as pessoas a ficarem em suas casas e, consequentemente, buscarem alternativas para o tédio, como o sexo.
“Nove meses mais tarde, o que os habitantes de Washington fizeram porta adentro parece pronto para nascer”, brinca o texto do Post, que denominou os bebês encomendados de “snow babies”, ou “bebês da neve”.
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O hospital Holy Cross, em Silver Spring, norte de Washington, está incrementando a equipe para atender às mais de 800 mulheres que se registraram para dar a luz lá nos próximos três meses. Ann Burke, diretora de obstetrícia e ginecologia do hospital, afirmou ao Post que deve haver um aumento de 75% no número de partos se comparado com período similar nos últimos dois anos.
“Parece que quando as pessoas ficam em casa, encontram formas para se entreter”, mesmo quando em muitos casos e ao longo de diversos dias, milhares de residências tenham ficado isoladas e sem eletricidade, comentou Burke.
O Centro de Nascimentos e Saúde Familiar, no nordeste da capital, Washington, que atende cerca de 25 partos mensalmente, indicou que está contratando funcionários para atender 35 partos em agosto, um número considerado recorde, segundo a diretora, Cynthia Flynn.
A correlação entre calamidades naturais e aumento de nascimentos foi também verificada durante o grande apagão de 1965 em Nova York, escreve o Post. Nove meses após o incidente, o The New York Times anunciou a ocorrência de um “baby boom” nos hospitais locais.
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