O site Wikileaks publicou uma lista secreta que indica a localização de pontos em todo o mundo que os Estados Unidos desejam proteger de ataques terroristas. A lista, elaborada por missões diplomáticas norte-americanas, inclui oleodutos, centros de comunicação e de transporte, minas e fábricas de produtos médicos.
Conforme detalha o documento, o ataque a algum desses pontos, segundo o Departamento de Estado, “afetaria de maneira significativa” a segurança norte-americana.
Um telegrama do Departamento de Estado com data de fevereiro de 2009 pede às representações diplomáticas americanas um inventário das infraestruturas e empresas no mundo “cuja perda afetaria de maneira significativa a saúde pública, a segurança econômica e/ou a segurança nacional dos EUA”.
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A lista publicada na noite de domingo (05/12) traz, além dos locais mais óbvios de infraestrutura estratégica, também pontos como uma mina de cobalto no Congo, uma fábrica de soro antiofídico na Austrália e uma fábrica de insulina na Dinamarca.
No Brasil, o documento enviado pelo Departamento de Estado lista cabos de comunicação submarinos com conexões em Fortaleza e no Rio de Janeiro e minas de minério de ferro, manganês e nióbio em Minas Gerais e em Goiás.
Brasil
Em outro documento vazado pelo Wikileaks, o governo brasileiro teria “vigiado de perto” há três anos um grupo de 20 pessoas que residem no país e estariam vinculados ao grupo libanês Hezbollah e às milícias da organização Jihad Islâmica.
Reprodução
O despacho ainda indica que uma das suspeitas do serviço de inteligência brasileiro aponta para Moshen Rabbani, ex-adido cultural da embaixada do Irã em Buenos Aires, sobre quem pesa mandado de prisão internacional pelo ataque terrorista à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que em 1994 causou 85 mortos. Rabbani estaria refugiado em Teerã e seria o “intermediário” entre os brasileiros e os grupos islâmicos.
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