Autoridades da zona do euro querem criar uma agência subordinada ao BCE (Banco Central Europeu) e que supervisionaria os grandes bancos na região. Líderes locais pediram a criação da agência em uma reunião de cúpula no mês passado, como peça-chave para uma futura união bancária no bloco.
O tema deve ser pauta da reunião dos ministros das Finanças do euro nesta segunda-feira (09/07) em Bruxelas, mas apesar da urgência da situação, não devem sair da reunião de hoje medidas definitivas.
O que é certo é que será exigido mais capital à banca espanhola. O país irá criar um único banco para abrigar todos os ativos podres das instituições financeiras e estas irão aumentar suas reservas de capital para 9%, segundo o jornal Expansíon. A fonte afirma que para calcular este valor vai ser levado em conta o critério core capital Tier 1 contra os ativos ponderados por risco da Autoridade Bancária Europeia (EBA). Até agora, este nível de 9%, só era exigido para os bancos sistémicos.
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Com o aumento dos custos de empréstimo, a fonte disse que a Espanha — a maior economia da zona do euro a pedir assistência até o momento — assinará um memorando de entendimento nesta segunda-feira em Bruxelas, que será seguido por um acordo de empréstimo em 20 de julho, que possivelmente seria com prazo de 15 anos e juros de 3 a 4%.
Banco
O ministro da Economia espanhol, Luis De Guindos, disse ser favorável à criação de um banco que supervisionaria os demais na zona do euro — posição compartilhada pelo colega francês, Pierre Moscovici. Eles se disseram dispostos a ceder mais poder ao BCE, homogeneizando e endurecendo os critérios de supervisão.
A criação de uma autoridade para supervisionar o setor financeiro, com um único conjunto de regras para os bancos da região, é vista pela Alemanha e outras grandes economias como uma condição essencial para que eles considerem compartilhar recursos com outros países da zona do euro.