Domingo, 18 de maio de 2025
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O Brasil caiu cinco posições no ranking internacional que mede a qualidade de vida, passando da 79ª para a 84ª colocação entre 189 países, informou o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta terça-feira (15/12). O ranking é liderado, novamente, pela Noruega (0,957), seguida por Suíça e Irlanda (0,955 em ambas). 

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro até seguiu a média mundial e aumentou 0,003 – subindo de 0,762 em 2018 para 0,765 em 2019, mas está praticamente estagnado. Para elaborar o número, são levados em consideração os progressos ou regressos feitos nas áreas de educação e saúde, bem como a renda da população. Quanto mais próximo de um, melhor é a situação do país.

Se os índices de desigualdade social forem acrescidos à fórmula, o Brasil perde 20 posições. Além disso, o país tem a segunda maior concentração de renda do mundo, atrás apenas do Qatar, conforme o relatório da ONU.

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Dados, como só contabilizam o ano passado, ainda não mostram o impacto da pandemia; Brasil é o 6º colocado na América do Sul

Cícero R. C. Omena/FlickrCC

Brasil caiu cinco posições no IDH e tem segunda maior concentração de renda do mundo

Os dados, como só contabilizam o ano passado, ainda não mostram o impacto da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2, o que deve provocar uma retração no próximo levantamento. Outro ponto de destaque contra o Brasil foi uma menção à Amazônia, em que há o alerta de que a maior floresta tropical do mundo corre o risco de virar uma savana com o avanço do desmatamento e das queimadas.

Entre os 10 primeiros, ainda aparecem Alemanha, Hong Kong, Austrália, Islândia, Suécia, Singapura e Países Baixos. Já a Itália está na 29ª posição, com 0,892 de IDH.

Na América do Sul, a melhor nação no ranking é o Chile, na 43ª com IDH de 0,851, seguida por Argentina (46º e 0,845), Uruguai (55º e 0,817), Peru (79º e 0,777), Colômbia (83º e 0,767) – o Brasil fica na sexta posição no subcontinente.

Nas últimas três posições, estão países africanos: Chade (0,398), República Centro-Africana (0,397) e Níger (0,394).

(*) Com Ansa e Brasil de Fato