O coletivo internacional de artistas Red Retro realizou uma intervenção urbana para lembrar da luta por respostas a respeito do paradeiro dos 43 estudantes mexicanos que desapareceram no dia 26 de setembro em Iguala, no estado de Guerrero. Por meio da conta no Twitter, o grupo divulgou imagens que mostram mudanças no letreiro das estações Guerrero e Normal do metrô da Cidade do México.
Divulgação/ Twitter
Ação realizada na estação Guerreros
Na estação Normal, acrescentaram o sufixo “istas” para completar a palavra “normalistas”, em referência aos estudantes que cursavam o magistério.
[ NUEVA ACCIÓN #6DMX ] Redretro en apoyo y resistencia creativa en esta nueva jornada de lucha del #6DMX #Yamecanse2 pic.twitter.com/6c9unuQau1
— Redretro (@redretro) 6 dezembro 2014
Na de Guerrero acrescentaram, ao logotipo oficial, um adesivo com o número 43, em alusão à quantidade de vítimas da ação, que envolveu o ex-prefeito de Iguala, policiais municipais e o grupo de narcotraficantes Guerreros Unidos.
Em novembro, em outra ação, os artistas também trocaram placas de ruas:
Manifestantes rebautizan las calles aledañas al Zócalo #20NovMx #Ayotzinapa pic.twitter.com/3atqfigcFr
— AnimalPolitico.com (@Pajaropolitico) 21 novembro 2014
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No domingo (07/12), a PGR (Procuradoria Geral da República) do México anunciou a identificação do primeiro corpo dos 43 estudantes desaparecidos.
#YaMaCansé2 #RevoluciónMujicana #43Guerreros pic.twitter.com/daCOyBxaWj
— Compa César 3.0 (@3_0Cesar) 7 dezembro 2014
Os restos de Alexander Mora Venancio, de 21 anos, foram localizados em um lixão na cidade de Cocula, a mais de 700 quilômetros de Iguala. O estudo foi realizado por um laboratório na Universidade austríaca de Innsbruck a partir de amostras de DNA com fragmentos de um dente da vítima. De acordo com o procurador-geral do México, Jesús Murillo Karam, a investigação “segue aberta”.
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