Os países da América Latina e do Caribe terão seu crescimento reduzido para 4,2% em 2011, previu hoje (13/12) a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), que apontou como motivos a incerteza mundial.
O dado foi divulgado hoje no Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2010, que recordou que o crescimento da região neste ano foi de 6%, graças a medidas contra-cíclicas adotadas por vários países contra os efeitos da crise econômica interacional.
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A comissão indicou que essas medidas tiveram efeito positivo sobre os empregos, o que diminuiu a desocupação em 7,6% e “melhorou a qualidade dos postos de trabalho gerados”.
A inflação, porém, teve um aumento de 4,7% em 2009 para 6,2% em 2010, explicada pelo “comportamento internacional” dos produtos básicos” na região.
De acordo com o balanço divulgado, a freada no aquecimento econômico regional pode levar a menos incentivos à políticas públicas e a um estreitamento na capacidade produtiva ociosa.
Segundo a Cepal, o país que mais crescerá será o Paraguai, com uma previsão de crescimento de 9,7%, seguido do Uruguai, com 9% e da Argentina, com 8,4%. O Brasil crescerá 7,7%, seguido de México e Chile, com 5,3%. Já a Venezuela tem uma previsão de queda de 1,6% e o Haiti de 7%.
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