O Parlamento da Áustria aprovou por 137 votos a favor e 33 contrários a obrigatoriedade de vacinação contra a covid-19 nesta quinta-feira (20/01). A medida entrará em vigor no dia 4 de fevereiro e valerá para todos os maiores de 18 anos.
Só estarão isentos pessoas com comprovadas questões médicas que impeçam a imunização. As multas por não se vacinar podem chegar até 3,6 mil euros (cerca de R$ 22 mil).
Assim, a Áustria se tornará o primeiro país da União Europeia a adotar a regra para os adultos de maneira generalizada. No entanto, Com exceção da extrema-direita, todos os demais partidos deram apoio à medida independentemente da ideologia política.
O governo de Viena vem aumentando as restrições para os não vacinados, como um lockdown só para esse grupo específico.
Segundo dados do portal Our World in Data, pouco mais de 74% da população austríaca já está com ao menos uma dose das vacinas disponíveis e 73,84% receberam as duas doses.
Nesta quarta-feira (19/01), conforme a Universidade Johns Hopkins, a Áustria passou de 19 mil casos da covid e segue registrando uma alta constante nos contágios por conta da variante ômicron.
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Áustria já aplicou mais de 17 milhões de doses de vacina contra a covid-19, segundo os dados da Universidade John Hopkins
Além da Áustria, outras nações do bloco, como a Itália, por exemplo, obriga a vacinação de uma parte da população ou de setores profissionais específicos.
Anvisa libera Coronavac para crianças e jovens
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade a liberação da vacina Coronavac, da Sinovac Biotech e Instituto Butantan, contra a Ccvid-19 para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos nesta quinta.
A fórmula utilizada é a mesma dos adultos e a aplicação deverá ocorrer com um intervalo de 28 dias. A única exceção é de que o imunizante não deve ser dado para imunossuprimidos e, nesse caso, elas devem receber doses da vacina pediátrica da Pfizer/BioNTech, já em uso no país.
Os dados que embasaram a liberação foram os resultados dos estudos no Chile, que aplica a Coronavac em crianças a partir de três anos. Mas, a orientação do comitê técnico foi para aplicar apenas em maiores de seis anos por considerar que os números chilenos ainda são poucos para os mais novos e bastante robustos para os maiores.
Além do Chile, a CoronaVac é aplicada em crianças e adolescentes da China, Colômbia, Hong Kong, Equador, Camboja e Indonésia.
(*) Com Ansa.