A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediu nesta sexta-feira (08/01) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford.
O pedido foi enviado um dia depois de representantes da Fiocruz, da Anvisa e da AstraZeneca se reunirem para a apresentação da documentação necessária para a análise.
O imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação da população brasileira e tentar combater a pandemia do novo coronavírus no país, que já contabiliza mais de 200 mil mortes. Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido é de 10 dias, enquanto que a avaliação do pedido de registro definitivo leva até 60 dias.
Até agora, o órgão regulatório já aprovou a importação de 2 milhões de doses da vacina da Índia. A Fiocruz prevê pagar R$59,4 milhões para receber o lote. A expectativa é de que a produção no Brasil tenha início no dia 20 de janeiro.
Produzida por um método tradicional, a vacina da AstraZeneca/Oxford usa um vetor viral não replicante de um adenovírus de chimpanzé, que utiliza a proteína Spike do Sars-CoV-2 para “ensinar” o corpo a responder ao vírus invasor. Entre as principais vantagens desse tipo de imunizante estão o preço e a facilidade de armazenamento e transporte, que precisa estar em temperaturas de 2°C e 8°C, o valor de uma geladeira comum.
(*) Com Ansa.
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Imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação da população brasileira