Após o registro de dois novos casos importados de covid-19, a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, entregou nesta quarta-feira (17/06) a supervisão das fronteiras ao Exército.
O pedido ocorreu após as autoridades sanitárias, que estavam encarregadas de fazer o monitoramento dos cidadãos que voltavam do exterior, permitirem que duas pessoas saíssem do isolamento obrigatório pós-viagem sem fazer os testes para o novo coronavírus. As duas testaram positivo para a doença.
As autoridades informaram que estão monitorando 320 pessoas que podem ter tido algum tipo de contato com elas no voo ou no hotel onde ficaram parcialmente em quarentena.
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Segundo as informações oficiais, elas chegaram da Grã-Bretanha no dia 7 de junho e entraram no isolamento obrigatório de 14 dias após a aterrissagem em Auckland. No entanto, foram autorizadas a deixar a estrutura para visitar o pai, que está doente, e dirigiram até a cidade de Wellington.
Para Ardern, o caso foi considerado uma “falha inaceitável” de procedimento por permitir que elas deixassem o hotel sem fazer os testes e que isso é um “absurdo total”.
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‘Falha foi inaceitável’, disse a premiê Jacinda Ardern
Agora, os controles estão sob a administração do chefe da Defesa, Digby Webb, o qual terá a missão de supervisionar de todas as estruturas de quarentena e de isolamento instituídas no país. Além disso, serão tomadas novas medidas de verificação para garantir que algo do tipo não ocorra novamente.
No dia 8 de junho, o país declarou estar livre da covid-19 e retirou todas as medidas restritivas impostas após um rigoroso lockdown.
A Nova Zelândia registra, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, 1.506 casos da doença e 22 mortes, sendo considerado uma das melhores nações na gestão da pandemia no mundo.
*Com ANSA