O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, e sua esposa, Ana García, testaram na noite desta terça-feira (16/06) positivo para o novo coronavírus. Por determinação médica, o mandatário está em isolamento.
Em um pronunciamento pela TV, Hernández disse que sentiu alguns dos sintomas da covid-19 no final de semana passado e que teve a confirmação nesta terça-feira.
“Sinto sintomas leves, me sinto melhor, no entanto, pediram que eu fique em repouso, mas continuarei entrando em contato com meus colaboradores”, declarou.
A presidência de Honduras emitiu uma nota afirmando que o presidente respeitou todas as medidas de prevenção que foram recomendadas para conter a propagação do vírus, mas pela “natureza de seu trabalho”, não foi “possível permanecer em um isolamento total”, assim, se expondo ao contágio.
O governo segue pedindo que a população continue respeitando as medidas de prevenção contra o coronavírus, usando máscaras, lavando as mãos, higienizando-as com álcool e respeitando o distanciamento social.
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Presidente Juan Orlando Hernández Alvarado testou positivo e seguirá em isolamento e observação
Além do mandatário e da primeira dama, mais dois assessores de Hernandéz também testaram positivo para covid-19. O presidente confirmou que ele e sua esposa tomarão medicamentos sugeridos pela equipe médica a fim de diminuir a carga viral no organismo.
“Por recomendação da equipe médica, o presidente da República estará em isolamento e observação para determinar a continuação do tratamento. A primeira dama da nação não apresenta sintomas e permanecerá em autoisolamento em casa”, afirma a nota.
Segundo o mapa da Universidade Johns Hopkins, Honduras registra 9.656 casos confirmados e 330 mortes em decorrência da covid-19. O sistema hospitalar do país atingiu a capacidade total por conta do número de infectados.
No pronunciamento, Hernández comentou sobre o sistema hospitalar do país ter “entrado em colapso” em decorrência do número de pessoas com a doença. O mandatário disse que unidades das Forças Armadas hondurenhas irão se concentrar em outras regiões e atender os doentes em suas residências, deixando a capital do país, Tegucigalpa, e a cidade de San Pedro Sula, focos de maior contágio.